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Zé Ramalho - A Peleja De Zé Limeira No Final Do Segundo Milênio Lyrics



Zé Ramalho - A Peleja De Zé Limeira No Final Do Segundo Milênio Lyrics




Quando o leite de aveloz
Pingou célere no olho da serpente
As garras da semente se aprofundaram em mim
Velhos pergaminhos, hieróglifos, cometas
A tumba ardente de salomão
Confundem meus cabelos com os de sansão
Eu quebrei o selo da real dinastia
Dos que lutam com as pedras na mão
Descendente da estirpe maloqueira
Do maldito rei Ricardo coração de leão
Na távola quadrada o pentágono
Tomou sua última decisão
Acharam gozação o fato
De Colombo ser mais famoso que eles
Atiraram contra suas próprias cabeças
Enforcaram-se nas gravatas
Puseram fogo nos cabelos
Enquanto na casa branca
Clinton abusava da vedete
Cantando um rock desentoado
E mascando chiclete
Enquanto aqui no congresso
Apagavam dados comprometedores
De um escandaloso disquete
As mesmas criaturas alienígenas
Me deram seu colar
E puseram-me no cesto
Sobre o leito do rio Jordão
É quando o uivo de uma loba
Me adverte: Rômulo
Meu remo se partiu na correnteza
Meu medo é uma casa portuguesa

E uma casa portuguesa com certeza
E com certeza uma casa portuguesa
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Quando o leite de aveloz
Pingou célere no olho da serpente
As garras da semente se aprofundaram em mim
Velhos pergaminhos, hieróglifos, cometas
A tumba ardente de salomão
Confundem meus cabelos com os de sansão
Eu quebrei o selo da real dinastia
Dos que lutam com as pedras na mão
Descendente da estirpe maloqueira
Do maldito rei Ricardo coração de leão
Na távola quadrada o pentágono
Tomou sua última decisão
Acharam gozação o fato
De Colombo ser mais famoso que eles
Atiraram contra suas próprias cabeças
Enforcaram-se nas gravatas
Puseram fogo nos cabelos
Enquanto na casa branca
Clinton abusava da vedete
Cantando um rock desentoado
E mascando chiclete
Enquanto aqui no congresso
Apagavam dados comprometedores
De um escandaloso disquete
As mesmas criaturas alienígenas
Me deram seu colar
E puseram-me no cesto
Sobre o leito do rio Jordão
É quando o uivo de uma loba
Me adverte: Rômulo
Meu remo se partiu na correnteza
Meu medo é uma casa portuguesa

E uma casa portuguesa com certeza
E com certeza uma casa portuguesa
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