Dentro do carro, sobre o trevo a cem por hora,
oh! meu amor
Só tens agora os carinhos do motor
E no escritório em que eu trabalho e fico rico
Quanto mais eu multiplico diminui o meu amor
Em cada luz de mercúrio vejo a luz do seu olhar
Passas praças, viadutos,
nem te lembras de voltar
De voltar, de voltar...
No corcovado quem abre os braços sou eu
Copacabana esta semana o mar sou eu
//E as borboletas do que fui pousam demais
Por entre as flores do asfalto em que tu vais//
(ou: Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel e o que é paixão)
E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas em que foges do que é teu
No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e grito
Grito quando o carro passa: teu infinito
sou eu, sou eu, sou eu...
No corcovado quem abre os braços sou eu
Copacabana esta semana o mar sou eu
//Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel e o que é paixão//
(ou: E as borboletas do que fui pousam demais
Por entre as flores do asfalto em que tu vais)
Larauê, nauê, nauê, nauaaaa...
OBS.:Trata-se de uma das mais belas
e admiráveis interpretações de Vanusa.
O antológico sucesso integra um dos
mais notáveis álbuns da cantora: o elepê
"Amigos Novos e Antigos" - 1975.
Vanusa foi a primeira artista a
gravar esta canção, a qual fez parte
da trilha sonora da novela
"Duas Vidas" da Rede Globo.
"Paralelas" está imortalizada na
voz de Vanusa e Vanusa na
intepretação excepcional de "Paralelas".
Belchior e o Brasil agradecem!
O "hit", atualmente, é encontrado
nos principais trabalhos da cantora.
(Newton)