ÁGUA DA QUARTINHA
(Naldo Luiz Pereira)
Vá, vá no tempo que precisar,
Mas não esqueça que meu tempo é você.
Permita-se então apaixonar,
Sem medo de uma chance ao meu olhar,
Pois me entreguei no feitiço de querer você.
Saiba conviver com os espinhos,
Não se avexe assim no seu caminho,
Minha flor como eu quero amar você.
Não quero no caçuá juntar os meus pedaços,
Quero ser a água da quartinha de seus desejos,
E logo eu me refresco no teu leito,
No aconchego do teu peito.