O ARCO DO TEMPO
(Antonio Sapiranga)
Pela voz que ecoa no Universo
Do infinito aos vãos do oceano
Tanto do que tá longe ao que tá perto
No passado, presente ou há mil'anos
Reverbero aqui meu manifesto
Pro humano, cada vez mais humano
Com a linha que alinha os planetas
Quem costura é a mão do soberano
Do mais alto até os gametas
Grão de areia ou cometa em altos planos
De uma coisa é que tenho certeza
Entra ano e tem sempre mais um ano
Gira a Terra, voa penamento, voa
E me leva onde tenho que chegar
Gira a Terra, coração de uma pessoa
É a casa que bem vem pra habitar
Gira o mundo na rota da esperança
Quem espera tem sempre que alcançar
Sem cansar, sem cessar sua labuta
De ver este mundo melhorar
Mais o mundo é perfeito, é a conduta
Do povo que tem que transformar
Gira a Terra, voa penamento, voa
E me leva onde tenho que chegar
Gira a Terra, coração de uma pessoa
É a casa que bem vem pra habitar
Deixo aqui esses versos tão sinceros
Confirmando o amor no coração
Tanto pros que tão longe, os que tão perto
Pois que venham nessa embarcação
Nessa nave do amor no hemisfério
Rumo ao Norte, vamos meus irmãos
Gira a Terra, voa penamento, voa
E me leva onde tenho que chegar
Gira a Terra, coração de uma pessoa
É a casa que bem vem pra habitar
Coragem meu bem coragem
Pra fazer a travessia
Rema mais, com vontade
Rema todo santo dia
Pois todo dia é santo
Da meia noite ao meio dia
Pois todo o dia é santo
Todo o santo dia