Eu conheço uma história em que sempre o mocinho é vilão
Eu conheço um sujeito que sempre consegue o que quer
O sujeito é um cara que ofende, que sofre
E não sabe explicar o porquê
É um cara que eu não compreendo, é um pranto sem fim
Para mim, pra você, para um outro qualquer
Para mim, pra você e uma outra qualquer
Sei de alguém que de nada entende sobre uma mulher
Se apaixona, ele ama, ele sente e nada pode fazer
E que chora, ele pensa, acredita que é um ponto final
E que sempre se julga um mártir
Mas é um simples mortal
Para mim, pra você, para um outro qualquer
Para mim, pra você e uma outra qualquer
Eu queria não ter que pensar que isso vai repetir
Mas o cara insiste em fazer, pra depois não ouvir
E se prende na própria angústia, não pensa em ninguém
Esse cara não entende que na vida se cede também
Para mim, pra você, para um outro qualquer
Para mim, pra você e uma outra qualquer
Para mim, pra você, para um outro qualquer
Para mim, pra você e uma outra qualquer