Quanto glamour, pret-à-porter,
e quando você passa todo mundo se cala
e vai pra cá e vai pra lá as suas melenas.
Eu e você fazendo som,
a gente fica preso num quarteto de cordas,
e é um tom, é um semi-tom, é uma porção colcheias.
Sempre é verão no coração e tudo fica branco, verde, azul, amarelo
e rosa-choque e furta-cor, é tudo pintura.
Eu e você, como é tão bom,
a gente fica juntos como dois enamorados que se comem,
que se cospem, que se beijam no escuro.
Quem somos nós?
Quem somos nós?
Será o amor?
Quem somos nós?
Quem somos nós?
Será que somos o amor?
Será que somos o amor?
Deixa chover, tá tudo bem,
a gente molhadinho fica tão bonitnho,
e caí na poça e molha o corpo, renasce de novo.
Eu e você em Saint-Tropez,
pode ser Veneza, Monte Carlo ou Florença,
Hong Kong, é tudo beleza.
Eu e você entre os leões,
e cada movimento é um perigo profundo,
e a gente vive e a gente canta sem nenhum futuro.
How do you do?
Meu bem querer,
daqui a dois minutos não existe mais nada
e, no entanto, a gente sabe,
é tudo aventura.