Eu urinei na tua boca,
Evacuei na tua cara,
Chicoteei a tua bunda,
Te algemei na minha cama.
Te chamei de filho-da-puta,
Você falou: muito obrigado.
Te encestei uma porrada
Que te deixou fora de esquadro.
Depois, eu te pedi a mesma coisa,
Você não se fez de rogado
E deu um chute no meu saco
Aí então caí, caí de quatro no meu quarto,
Fiquei no chão estatelado,
Nós somos dois arrebentados.
Sim, fomos pra rua de mãos dados,
Os transeuntes se chocavam,
O nosso amor é uma navalha.
Tem mais, não suportamos informática,
Nós tamos sempre na larica,
Nosso futuro ninguém sabe.