Intenso, propenso
A ir em contra senso
Suspenso no tempo espaço
Veneno, vontade
Chega de súbito, invade
É tarde pra voltar o passo
Saindo daqui não visa subir
'To com aquele marroquino
Coltrane no dois, um frame depois
Te vejo em amplo domínio
Deixa eu ver o céu
Da sua boca
A sorver o mel
E não é coisa pouca
Dádiva da criação divina
Linda num vestido azul piscina
Procuro você, a gente se vê
Se houver sincronicidade
Preciso partir pra te digerir
Com meticulosidade, mas
Deixa eu ver o céu
Da sua boca
A sorver o mel
E não é coisa pouca
Não, não é coisa pouca
Não, não