Cai espírito seco, deforma a matéria que já não é mais
Tanta coisa mudou, quebrando a tristeza
Em outro espaço, a realeza
Sustenta a beleza sagrada dos canaviais
(A sagrada beleza dos canaviais)
Amole a faca na pedra e deita
E num reflexo, sua face suja mostra os desejos mortais
Cai espírito seco, deforma a matéria que já não é mais
Tanta coisa mudou, quebrando a tristeza
Em outro espaço, a realeza
Sustenta a sagrada beleza dos canaviais
(A beleza sagrada dos canaviais)
Amole a faca na pedra e deita
E num reflexo, sua face suja mostra os desejos
Enquanto houver tristeza, cabe alegria
Com as asas sujas de lixo, sobrevoo o assombro da Consolação
Indago o abismo, sobrevoo a planície, a promessa reversa
O vazio pra junto do medo de padecer
Respirando o desejo de sobreviver
Com as asas sujas de lixo, sobrevoo o assombro da Consolação
Indago o abismo, sobrevoo a planície, a promessa reversa
O vazio pra junto do medo de padecer
Respirando o desejo de sobreviver
Vem que a noite é sua, promessas pro vento, palavras tardias
Sucumbem a desgraça, as horas e o medo
E a revolução que é mentira
(E a revolução que é mentira)
Ê umanumaná-iê, umanumaná-iê
Umanumaná-iê, umanumaná
(África, mandou chamar para o terreiro, África, tem mais aqui pra bendizer)