[ Featuring Wöyza ]
Vim, como o tempo pode esnaquizar. Quando a trampa vai fazer sufrir. E seguir em pé loitando fronte a fronte cos meus demos.
Sinto a sua mam ao meu carom, por dentro sofrim um gran temblor. Nos tes que pagar o difícil de viver cos meus medos.
Esquecera o que era ser, fluir do vento em jasmim. Que vai ser de mim se fosse vencido polo ego.
Di quem vai vir a levantar, os mil pedaços reconstruir, e revertir o mal de ter estado tam tam cego.
Loitando... Loitando cos demos
Feridas abertas nom deixam de sangrar.
Como nom sufrir abrindo-me em canal.
Nom vou permitir que me ponham boçal.
Loitando cos demos.
O tempo un inimigo que nom dá marcha atrás.
Ergo-me esta vez con ganas de berrar.
Sei que realmente nom nos podem calar.
Esses putos demos.
Também vim como o tempo pode ser o meu rival
Quando nom estás disposta a mudar
Todas as moedas que puidem trocar
Mans nojentas deixam
Às vezes podem ver-me como un animal
Feroz de pensamento às vezes criminal
As bágoas derramadas vam en balde ao mar
Nom fai que pague a pena
Roçando as malezas da terra
Caminho como auga entre as pedras
O meu destelho medra nas névoas
Tenho que ser luz no candil
O tempo fai-me forte e guerreira
Falar dende a coraça (mmme) queima
No meu latejo som bruxa e meiga
Bem longe afastar esses dianhos de mim
Loitando... Loitando cos demos
Feridas abertas nom deixam de sangrar.
Como nom sufrir abrindo-me em canal.
Nom vou permitir que me ponhan boçal.
Loitando cos demos.
O tempo un inimigo que nom dá marcha atrás.
Ergo-me esta vez com ganas de berrar.
Sei que realmente nom nos poden calar. Esses putos demos.
O estou intentando, às vezes nom podo, mas vou a logra-lo, vou a logra-lo.
O fago por mim, o fago por ti, o estou intentando. Que fujam de aqui.
Fora de mim.