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Rashid - Interior Lyrics



Rashid - Interior Lyrics
Official




[ Featuring RAPadura ]

Isso é Rashid e Rapadura leke, 'tá pensando o que?
Um, dois, um , dois, ae

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

Que nem Arana o pai mete caneta
Com tanta essência na escrita que faz as folha branca terem certeza que são preta
Meu alvo são inimigos do gueto
Eu não ligo pra Mc's, 'to mais focado em eliminar os boleto
É o show do explorador na amazônia
E fica só o odor, que cheiro é esse? É o cheiro da colônia
Nova Babilônia, mesma lama, mesmo drama
Mesma trama de um sistema silenciador de Marianas
Descrevo aqui melhor que Pero Vaz
Ligo o Brasil em linhas, coisa que nem o metrô faz
Por isso a riqueza eu ressalto
De quem andava na estrada de terra e hoje tem respeito no asfalto
Brasil multifacetado, de Alcione a sandarão
Não pode fazer da face de Ana Paula o padrão
Quem desrespeita o interiorano erra
Como quem vê o índio como turista na sua própria terra
Ali onde a vida é precária enxerguei as precata pisando o calcário
Magia que dilata a figura de lata do que é necessário
Mas essa levada é do Rapadura então vou parar
Um dos melhor speedflow que 'cê ouviu vem do Ceará
Eu sou Michel mas eu vim sem temer
Girando os interior desse Brasil, eu e o mister
E como noiz faz o chão tremer
Pra medir nossos skill, 'cês vão ter que utilizar a escala Richter

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

Na saga dos camponeses entre espantalhos soezes
Meus galhos cortam os verdes em fotossínteses
Agrários arrotam meses de escassezes
Trabalho de seres derrotam deuses
Em foco, em sínteses

Traz a composição que eu desafio o chão
E o risco em morteiro
Como a transposição do rio São Francisco em Monteiro
Pois os sons tão mais secos
Que um semi árido inteiro
Abre os dons, fecha os cercos
Desse game pálido arteiro

Virado no diacho
Ressalto o salto contra a decida
Macho não me vi por baixo
No alto da compadecida
Em contra partida
Ao contexto de Ariano Suassuna
Vou contra a batida
E o texto vai pareano e se assuma

Em forma operária fora o frame
Outrora a quem viesse ter
Reforma agrária fora Temer
Aurora em BSB
Guerra improdutiva
Cobra a sobra à alguém de SP?
Ocupa a terra improdutiva
E dobra o MST

Volte ao fraldário MC
Seu berçário é no ABC
Alcoólicos anônimos bebês
Querem BB
'Cê quer ser? Faça como CQC
Que eu faço mais ligações entre estados que um DDD
Mostro o Brasil de A à Z

Não um Brazil com "z"
De zero na escola
Não vim pra dizer
Mas sim pra fazer
E não quero cola, decora

É que eu sou RAP desde o primário
E sou sertanejo antes de ser universitário
'Cês pegaram o páreo?

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

É muita extensão geográfica pro IBGE
Essa expansão neográfica MG/CE
Densidade demográfica
Máquina fonográfica
Com identidade plástica
Então para! Nem com RG 'cê é!

Não é produto da CCE porque minha luz não é flash
Nosso RAP tem tanta vida que ele quase se mexe
Fora do hack and slash, xique-chico e eu tipo Maîtres
Encaixo o povo no topo, meu rap game é tetris

Mestres em culto!
A massa pop 'tá té teno fobia
Sou matuto igual Mazzaropi até feno assobia
Sou astuto enquanto o terreno sobia
Mandava descer ao luto
Sua raça top, morte a xenofobia!

Desde pequeno sabia o caminho é itinerante
Tendo que cruzar ares com cortante até o estirante
Do interior pro interior, é a sina do retirante
Do interior pro interior, esse RAP é tipo um transplante

(Do interior)
Preste atenção então tire a conclusão
'Ta no coração que é pros irmão persisti
(Interior) no interior no interior tem o poder
Seja como for e aonde for
[ Correct these Lyrics ]

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Isso é Rashid e Rapadura leke, 'tá pensando o que?
Um, dois, um , dois, ae

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

Que nem Arana o pai mete caneta
Com tanta essência na escrita que faz as folha branca terem certeza que são preta
Meu alvo são inimigos do gueto
Eu não ligo pra Mc's, 'to mais focado em eliminar os boleto
É o show do explorador na amazônia
E fica só o odor, que cheiro é esse? É o cheiro da colônia
Nova Babilônia, mesma lama, mesmo drama
Mesma trama de um sistema silenciador de Marianas
Descrevo aqui melhor que Pero Vaz
Ligo o Brasil em linhas, coisa que nem o metrô faz
Por isso a riqueza eu ressalto
De quem andava na estrada de terra e hoje tem respeito no asfalto
Brasil multifacetado, de Alcione a sandarão
Não pode fazer da face de Ana Paula o padrão
Quem desrespeita o interiorano erra
Como quem vê o índio como turista na sua própria terra
Ali onde a vida é precária enxerguei as precata pisando o calcário
Magia que dilata a figura de lata do que é necessário
Mas essa levada é do Rapadura então vou parar
Um dos melhor speedflow que 'cê ouviu vem do Ceará
Eu sou Michel mas eu vim sem temer
Girando os interior desse Brasil, eu e o mister
E como noiz faz o chão tremer
Pra medir nossos skill, 'cês vão ter que utilizar a escala Richter

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

Na saga dos camponeses entre espantalhos soezes
Meus galhos cortam os verdes em fotossínteses
Agrários arrotam meses de escassezes
Trabalho de seres derrotam deuses
Em foco, em sínteses

Traz a composição que eu desafio o chão
E o risco em morteiro
Como a transposição do rio São Francisco em Monteiro
Pois os sons tão mais secos
Que um semi árido inteiro
Abre os dons, fecha os cercos
Desse game pálido arteiro

Virado no diacho
Ressalto o salto contra a decida
Macho não me vi por baixo
No alto da compadecida
Em contra partida
Ao contexto de Ariano Suassuna
Vou contra a batida
E o texto vai pareano e se assuma

Em forma operária fora o frame
Outrora a quem viesse ter
Reforma agrária fora Temer
Aurora em BSB
Guerra improdutiva
Cobra a sobra à alguém de SP?
Ocupa a terra improdutiva
E dobra o MST

Volte ao fraldário MC
Seu berçário é no ABC
Alcoólicos anônimos bebês
Querem BB
'Cê quer ser? Faça como CQC
Que eu faço mais ligações entre estados que um DDD
Mostro o Brasil de A à Z

Não um Brazil com "z"
De zero na escola
Não vim pra dizer
Mas sim pra fazer
E não quero cola, decora

É que eu sou RAP desde o primário
E sou sertanejo antes de ser universitário
'Cês pegaram o páreo?

No interior do cantar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entre os
Campos belos, cantos raros

No interior do seu lar
As porteiras não fecham deixam
Frestas entrem
Nos campos belos, cantos raros

É muita extensão geográfica pro IBGE
Essa expansão neográfica MG/CE
Densidade demográfica
Máquina fonográfica
Com identidade plástica
Então para! Nem com RG 'cê é!

Não é produto da CCE porque minha luz não é flash
Nosso RAP tem tanta vida que ele quase se mexe
Fora do hack and slash, xique-chico e eu tipo Maîtres
Encaixo o povo no topo, meu rap game é tetris

Mestres em culto!
A massa pop 'tá té teno fobia
Sou matuto igual Mazzaropi até feno assobia
Sou astuto enquanto o terreno sobia
Mandava descer ao luto
Sua raça top, morte a xenofobia!

Desde pequeno sabia o caminho é itinerante
Tendo que cruzar ares com cortante até o estirante
Do interior pro interior, é a sina do retirante
Do interior pro interior, esse RAP é tipo um transplante

(Do interior)
Preste atenção então tire a conclusão
'Ta no coração que é pros irmão persisti
(Interior) no interior no interior tem o poder
Seja como for e aonde for
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Michel Dias Costa
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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Rashid - Interior Video
(Show video at the top of the page)


Performed By: Rashid
Featuring: RAPadura
Length: 4:39
Written by: Michel Dias Costa

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