Em tantas noites de ardentes ventanias
O sol chovia e sua chuva noturna
E se espelhava num clarão que reluzia
O dia era noite e a noite era dia
Era o diabo que em Deus se travestia
E Deus por diabo se fazia passar
Acontecer, de mesmo, não acontecia
Mas valia a pena a gente acreditar
Andaluz
Feiticeiras e dragões
Credo em cruz!
Brincadeira...
Quando a republica de Vargas comovia
E o cinema mudo dava o que falar
A gente num Fla x Flu já se distribuía
Já misturava coca-cola e guaraná
No streap-tease da eterna fantasia
O dia-a-dia é de luto e de luta
Tudo por culpa de uma certa calmaria
Mas valeria a pena a gente acreditar
Eia , sus!
Passarelas e cordões
Urubus
De novelas
O olhos esbugalhado, fixo e fecundo
Cotidiano no seu modo de olhar
Chorando à cores todas as dores do mundo
Olho por olho que se liga sem ligar
O coração bate num ritmo profundo
Os pés na terra e a solidão no ar
"Atenção para o toque de oito segundos
Mas valeria a pena a gente acreditar".
Raimundo Sodré - Realismo Fantástico Lyrics
Raimundo Sodré - Realismo Fantástico Lyrics
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Em tantas noites de ardentes ventanias
O sol chovia e sua chuva noturna
E se espelhava num clarão que reluzia
O dia era noite e a noite era dia
Era o diabo que em Deus se travestia
E Deus por diabo se fazia passar
Acontecer, de mesmo, não acontecia
Mas valia a pena a gente acreditar
Andaluz
Feiticeiras e dragões
Credo em cruz!
Brincadeira...
Quando a republica de Vargas comovia
E o cinema mudo dava o que falar
A gente num Fla x Flu já se distribuía
Já misturava coca-cola e guaraná
No streap-tease da eterna fantasia
O dia-a-dia é de luto e de luta
Tudo por culpa de uma certa calmaria
Mas valeria a pena a gente acreditar
Eia , sus!
Passarelas e cordões
Urubus
De novelas
O olhos esbugalhado, fixo e fecundo
Cotidiano no seu modo de olhar
Chorando à cores todas as dores do mundo
Olho por olho que se liga sem ligar
O coração bate num ritmo profundo
Os pés na terra e a solidão no ar
"Atenção para o toque de oito segundos
Mas valeria a pena a gente acreditar".
O sol chovia e sua chuva noturna
E se espelhava num clarão que reluzia
O dia era noite e a noite era dia
Era o diabo que em Deus se travestia
E Deus por diabo se fazia passar
Acontecer, de mesmo, não acontecia
Mas valia a pena a gente acreditar
Andaluz
Feiticeiras e dragões
Credo em cruz!
Brincadeira...
Quando a republica de Vargas comovia
E o cinema mudo dava o que falar
A gente num Fla x Flu já se distribuía
Já misturava coca-cola e guaraná
No streap-tease da eterna fantasia
O dia-a-dia é de luto e de luta
Tudo por culpa de uma certa calmaria
Mas valeria a pena a gente acreditar
Eia , sus!
Passarelas e cordões
Urubus
De novelas
O olhos esbugalhado, fixo e fecundo
Cotidiano no seu modo de olhar
Chorando à cores todas as dores do mundo
Olho por olho que se liga sem ligar
O coração bate num ritmo profundo
Os pés na terra e a solidão no ar
"Atenção para o toque de oito segundos
Mas valeria a pena a gente acreditar".