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Sementes Video (MV)




Performed By: Rael
Featuring: Negra Li
Length: 3:51
Written by: Leandro Roque de Oliveira, Adriana Barbosa De Souza




Rael - Sementes Lyrics
Official




[ Featuring Negra Li ]

Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água sem sol que botão vai se abrir? É
É muito triste, muito cedo
É muito covarde
Cortar infâncias pela metade
Mas pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não

Desde cedo, nove anos, era um pingo de gente
Empurrado a fórceps, pro batente
O bíceps dormente, a mão cheia de calo
Treme, não aguenta um lápis, no fundão de São Paulo (puts)
Se a alma rebelde se quer domesticar
Menina preta perde infância, vira doméstica
Amontoados ao relento, sem poder se esticar
Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar
Que o nosso povo nas periferia precisa encher suas panela vazia
Dignidade é dignidade, não se negocia
Porque essa troca leva infância, devolve apatia
E é pior na pandemia
Sobra ferida na alma uma coleção de trauma
Fora a parte física que já 'tá na parte crítica
Pra que o nosso futuro não chore
A urgência é precisamos ser melhores, viu?

Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água, sol que botão vai se abrir?
É muito triste, muito cedo
É muito covarde
Cortar infâncias pela metade
Mas pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não
Não ao trabalho infantil

Com oito ela limpa casa de família, em troca de comida
Mas só queria brincar de adoleta
Sua vontade, esconde-esconde
Já que a sociedade pega-pega sua liberdade e transforma em tristeza
Repetiu na escola por falta, ele quer ir mas não consegue
Desigualdade é presente ano passado atingiu níveis recordes
Sem escolha trabalha ou rouba pra viver
Sistema algoz, arranca da escola e põe nos faróis pra vender
Bala atingem maioria jovens pretos de periferia
Que tem direito à vida plena mas só conhece o que vivencia
Insegurança, violência, medo
Trabalho infantil é um crime e tem cor e endereço
Prioridade nossa é assegurar que cresçam e floresçam
Não tem preço A liberdade delas
Alimentar potencia delas merecem o mundo como um jardim e não como uma cela

Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água sem sol que botão vai se abrir? É
É muito triste, muito cedo
É muito covarde Cortar infâncias pela metade
Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não
Não ao trabalho infantil (não têm, não)
Vai que vai, peace
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Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água sem sol que botão vai se abrir? É
É muito triste, muito cedo
É muito covarde
Cortar infâncias pela metade
Mas pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não

Desde cedo, nove anos, era um pingo de gente
Empurrado a fórceps, pro batente
O bíceps dormente, a mão cheia de calo
Treme, não aguenta um lápis, no fundão de São Paulo (puts)
Se a alma rebelde se quer domesticar
Menina preta perde infância, vira doméstica
Amontoados ao relento, sem poder se esticar
Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar
Que o nosso povo nas periferia precisa encher suas panela vazia
Dignidade é dignidade, não se negocia
Porque essa troca leva infância, devolve apatia
E é pior na pandemia
Sobra ferida na alma uma coleção de trauma
Fora a parte física que já 'tá na parte crítica
Pra que o nosso futuro não chore
A urgência é precisamos ser melhores, viu?

Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água, sol que botão vai se abrir?
É muito triste, muito cedo
É muito covarde
Cortar infâncias pela metade
Mas pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não
Não ao trabalho infantil

Com oito ela limpa casa de família, em troca de comida
Mas só queria brincar de adoleta
Sua vontade, esconde-esconde
Já que a sociedade pega-pega sua liberdade e transforma em tristeza
Repetiu na escola por falta, ele quer ir mas não consegue
Desigualdade é presente ano passado atingiu níveis recordes
Sem escolha trabalha ou rouba pra viver
Sistema algoz, arranca da escola e põe nos faróis pra vender
Bala atingem maioria jovens pretos de periferia
Que tem direito à vida plena mas só conhece o que vivencia
Insegurança, violência, medo
Trabalho infantil é um crime e tem cor e endereço
Prioridade nossa é assegurar que cresçam e floresçam
Não tem preço A liberdade delas
Alimentar potencia delas merecem o mundo como um jardim e não como uma cela

Se tem muita pressão não desenvolve a semente
É a mesma coisa com a gente
Que é pra ser gentil como flor é pra florir
Mas sem água sem sol que botão vai se abrir? É
É muito triste, muito cedo
É muito covarde Cortar infâncias pela metade
Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho
Em resumo
Crianças não têm trabalho, não
Crianças não têm trabalho, não
Não ao trabalho infantil (não têm, não)
Vai que vai, peace
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Leandro Roque de Oliveira, Adriana Barbosa De Souza
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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