Falamos brevemente sobre intenções,
Esquecemos de mirar o leste logo após as seis.
Pra ver se dessa vez, raio violeta no azul celeste, empreste um pouco que seja de sua lucidez.
Ilumine uma verdade meio às outras três, queime cicatrizes pra lembrar do que se fez.
Ilumine uma certeza meio às outras três, queime cicatrizes pra lembrar do que se fez.
Me dei conta só agora que o barulho era lá fora, apaga a luz e vamos embora, pelo amor de Deus.
To na estrada já faz mais de hora, ela me disse com carinho não se apavora, se quiser o mundo é seu.
Eu disse, meu bem, tu já conhece um pouco da minha mente insensata, ansiosa e chata quando quer, me leve, eleva, absorve o que der.
No passo lento, me distraio, se me traio, meu alento é solitário, arrependimento me recaio, me proponho.
Se eu apanho é crescimento, do contrário é só estranho ou necessário, é confusão.
Eu não faço ideia, de como tudo pode vir à ser.
Aceito o risco, assisto o dia nascer, todo dia é dia de viver.
Quero ver tudo na luz, quero ser tudo o que se pode, o universo é o que conduz, o caminho é o que me move.
Nas gangorras do enredo, tenho medo, que o tempo escorra pelos dedos.
Tenho medo que o sentimento morra cedo, acordo cedo pra pensar na vida.
Tão corrida nessa instância, tudo perto à quilômetros de distância.
Se não cesso o ego, a arrogância, deixa cego, não enxerga a circunstância.
Humildade é essencial, resolução de problema é presencial
Outro meu dilema existencial , todo mundo fingindo que ta tudo normal.
Pessoas tão histéricas, e eu pensando em coisas exotéricas, já que nem a perfeita Terra é totalmente esférica.
O drama da falta de grana encana, só querendo grama verde pra deitar.
No fim de tarde, Deus ditar, qualquer parte, os privilégios da arte de amar.
Eu não faço ideia, de como tudo pode vir à ser.
Aceito o risco, assisto o dia nascer, todo dia é dia de viver.
Quero ver tudo na luz, quero ser tudo o que se pode, o universo é o que conduz, o caminho é o que me move.