Há um homem que me segue
Em todo lugar que eu vou
E me leva pelo caminho reto
E sugando o meu néctar,
Ele se esconde em meu cabelo
Quando eu recuo viro uma carniça
Ele quer afogar em mim
De qualquer maneira o seu ganso preto
Ganso preto
Ele quer afogar em mim o ganso preto
Ganso preto
Ele quer afogar em mim o ganso preto
Depois me enxota como uma mosca vagabunda
E me obriga a lamber cada gota do seu suor
Mas eu vou me vingar
Quando conseguir meus testículos
Vou botar tudo pra fora
Talvez o fraco seja um funil, um caldo grosso
Isso me enche de esperança
E coragem de vencer
Porque o amor que você bufa pelo ar
Eu respiro, eu engulo
Ele quer afogar em mim o ganso preto
Eu contraio com toda a força, mas não tem jeito
Lá vem ele, o ganso preto
Ele quer afogar em mim o ganso preto
Ele quer afogar em mim o ganso preto
O demônio jacobino enfia a espada na minha jaca
A beleza do seu olhar me faz chorar
Eu quero te mostrar o que eu tenho entre as pernas:
Um vulcão em erupção
Ele quer afogar em mim o ganso preto
Você pode quebrar seu pescoço, mas não tem jeito
Lá vem ele, o ganso preto
O afogamento do ganso preto
Eu quero paz, há tanta miséria no mundo
E crianças morrendo de fome e frio