País por conhecer, por escrever, por ler
País onde qualquer palerma diz
A afastar do busílis o nariz
Não, não é para mim este país
Mas quem é que bàquestica sem lavar
O sovaco que lhe dá o ar
País dos gigantones que passeiam
A importância e o papelão
Inaugurando esguichos no engonço
Do gesto e do chavão
Mas ainda há quem os ouça, quem os leia
Lhes agradeça a fontanária ideia
País amador do rapapé
Do meter butes e do parlapié
Que se espaneja, cobertas as miúdas
E as desleixa quando já ventrudas
O incrível país da minha tia
Trémulo de bondade e de aletria
Desaninhada a perdiz
Não a discutas, país
Espirra-lhe a morte p'ra cima
Com os dois canos do nariz