Bateste com a porta pela madrugada
Foste sem rumo, seguiste a estrada
Levaste o sonho vivido em vão
E metade do meu coração
Que só fui mais um para ti eu sei
Deitaste fora tudo o que te dei
Entendo que tenha de ser o fim
Nada de nada para mim
Sinto saudades
Desse passado
Que já não volta
Do outro lado
Fica a ferida
Na minha mão
Estou perdido
Neste meu chão
É um misto de dor e inquietude
Mas lá no meio existe a virtude
De esquecer tudo e perdoar
Se um dia quiseres voltar
Amanhã nada mais será igual
Realmente pensei que eras a tal
é a diferença entre o não e o sim
Nada de nada para mim
Porque tinha de ser assim
Ficou nada de nada, nada de nada
Nada de nada para mim