Na sombra do arvoredo
Queima o sol de abril
Rasga o céu o passaredo
Em busca de um rio
O manancial fica longe daqui
Quase duas horas
Se lá se chega não se quer partir
é um espelho que conforta
Resta luz sobre a cancela
Logo penso em ti
O cheiro da chuva alegra
A seca está no fim
Na aroeira eu quis subir pra te ver
Se aprochegar lindamente
Foi teu olhar que tirou o meu chão
Foi tua voz que me tirou da estrada