Correnteza que pulsa no rio
Leva a linha que era da mão
Talhada a ferro e fogo, destinação
A força que toca o barco
Sente a teia da rede
O tempo desatou
Tramada no barro
De volta pro chão, revolta no chão e torna sertão
Soluço, vertigem, cansaço
Tratores que a margem desmata
Tombados com avareza
E incompreensão
Deixando a reza
Jogada no chão
Na imensidão da imensidão
Há quem peça que a chuva deixe
A terra boa e mate a sede
Há quem mate a terra boa
Depois implora que a chuva deixe