Sobre os sapatos carregados de chão
Confundem-se as pernas pela multidão
Afogada em um vazio sensorial
à espera da brisa que não cai
Quando o corpo clama pelo ar
Deixo-me ir pra tão longe
Vento no cabelo, azul pleno de luz
Tenho minha aldeia, meu templo, meu lar
Ah...
A cidade corre mas não flui
Danço pela calma da manhã
Tenho um desencontro bem perto dali
Sento-me para descansar
Força que me move do lugar
Faz de mim um rio indo ao mar
Faz de mim um rio