Os seus olhos traem as suas palavras
Quando diz o quer, não o que sente
Sua boca mente, constrói uma farsa
Que o olhar não disfarça
E os sons que se cruzam com a troca de olhares
Se misturam, se perdem entre a prosa e a visão
E numa explosão platônica
Eu vejo brotar, atônita
A visível voz do coração