Cada vez que o pensamento se solta a vagear solito
O Olhar se perde nas brumas da imensidão do infinito
Corto a noite pelo meio montando a lua prateada
Que solto a pastorejar, nas barras da madrugada (nas barras da madrugada)
Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias
Quem nunca cruzou a noite, sob o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradiar
E nesta longa milonga onde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada passo de lua( A cada passo de lua)
A cresente e a minguante são as melhores de encilha,
pois a cheia por devolve, bota a chinca ne verilha
Quando encilho a lua nova boto o laço a bater cola
por delgado aperto a chincha ate unir as argolas (ate unir as argolas)
Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias
Quem nunca cruzou a noite, sob o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradiar
E nesta longa milonga onde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada passo de lua( A cada passo de lua)
Sempre no fin da jornada o sol se achega e apeia
E vem empenhar de luzes o ventre da lua cheia
Do outro lado do mundo, algum parceiro de andanças
me tras a lua de volta sempre que a noite me alcança
Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias
Quem nunca cruzou a noite, sob o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradiar
E nesta longa milonga onde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada passo de lua( A cada passo de lua)