Como é lindo de se ver
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.
Esse fandango bagual
Quanta torta não desmancha
Golpeando um trago de canha
Seu coração se deslancha
De beretta corre os olhos
Nos olhos de uma pinguancha
Da de mão e pede boca
E já sai abrindo cancha.
Sob a luz do candieiro
Desmaiada no salão
Se vê no mais que o gaiteiro
Não é de afrouxar o garrão
Se desmunheca tocando
A velha gaita de botão
Bate o pé e grita alto
Êta que fandango bom.
Esse fandango buenacho
Que entrevera o gauchismo
A velharada se assanha
Debochando o reumatismo
Até o padre vai pra dança
Esquecendo o catecismo
Fandango de três fronteiras
Numa lição de civismo.
Como é lindo de se ver
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram a noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.
Os Monarcas - Fandango Das Três Fronteiras Lyrics
Os Monarcas - Fandango Das Três Fronteiras Lyrics
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Como é lindo de se ver
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.
Esse fandango bagual
Quanta torta não desmancha
Golpeando um trago de canha
Seu coração se deslancha
De beretta corre os olhos
Nos olhos de uma pinguancha
Da de mão e pede boca
E já sai abrindo cancha.
Sob a luz do candieiro
Desmaiada no salão
Se vê no mais que o gaiteiro
Não é de afrouxar o garrão
Se desmunheca tocando
A velha gaita de botão
Bate o pé e grita alto
Êta que fandango bom.
Esse fandango buenacho
Que entrevera o gauchismo
A velharada se assanha
Debochando o reumatismo
Até o padre vai pra dança
Esquecendo o catecismo
Fandango de três fronteiras
Numa lição de civismo.
Como é lindo de se ver
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram a noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.
Esse fandango bagual
Quanta torta não desmancha
Golpeando um trago de canha
Seu coração se deslancha
De beretta corre os olhos
Nos olhos de uma pinguancha
Da de mão e pede boca
E já sai abrindo cancha.
Sob a luz do candieiro
Desmaiada no salão
Se vê no mais que o gaiteiro
Não é de afrouxar o garrão
Se desmunheca tocando
A velha gaita de botão
Bate o pé e grita alto
Êta que fandango bom.
Esse fandango buenacho
Que entrevera o gauchismo
A velharada se assanha
Debochando o reumatismo
Até o padre vai pra dança
Esquecendo o catecismo
Fandango de três fronteiras
Numa lição de civismo.
Como é lindo de se ver
Um fandango na fronteira
Brasileiro e castelhano
Se entreveram a noite inteira.
Gasta na sola da bota
Tapando o salão de poeira
Se descaderam dançando
No corcóvio da vaneira.