Se for pra me encontrar, eu vou de Norte a Sul,
Percorro todas as planícies do planeta.
Encontro o Velho Mestre e ele me conduz,
Aponta a direção e diz: nunca se esqueça
Aquilo que procuras, nós chamamos Luz.
Prossiga. Não se abale e nem se aborreça.
Os teus caminhos é tu mesmo quem conduz.
Das tuas ideias seja a Corte e a Realeza.
Não vou olhar pra trás.
Não diga nunca mais.
Se for pra me encontrar, eu vou de Norte a Sul,
Percorro todas as planícies do planeta.
E na esperança, encontro um túnel de luz,
Se não for pra pecar nem mesmo me aborreça.
Nas minhas lembranças, vejo aquilo que seduz.
Na planta, implanto o mestre pra que a obra cresça.
Se os meus caminhos sou eu mesmo quem conduz,
Se eu sou pecador também sou realeza.
Não vou olhar pra trás.
Não diga nunca mais.
Barba-branca foi, não foi ateu?
Não sei qual fé foi propagar.
Nos teus caminhos sem placa nem casa,
Só aos cinquenta é que foi ancorar.
Barba-branca, eu sei que sou meu Mestre,
Eu juro prosseguir sem me abalar.
Sei que o sonho já é a certeza:
Nossa missão é o verso propagar.
Se for pra me encontrar eu vou de Norte a Sul.
Encontro o Velho Mestre e ele me conduz.
Aquilo que procuras, nós chamamos Luz.
Das tuas ideias seja a Corte e a Realeza.