Moloch
Sem oferenda, demônio na estrofe
Invoco o Moloch, tiozão
Por encomenda, o gene é translado
Que passa para próxima linha
Não tem anistia, o esconso domina
Inconscientemente vão te possuir, ligeiro te consumir
Se liga na lei, arquétipo ético, o ódio genético
Fogo aclamei, a nuvem que sobe, revolta que explode com o nome
Moloch, por nós, libera o fogo para o fulgor
Algoz, do falso controle em nós
Cônscio ataca, estado ciente letárgico ágil escapa
Encapa o ingênuo ciente da mente, não tem inocente
Trouxe o bode, desloque o toque forte, em choque
Tô vendo Moloch, não fode
Quem é louco dos loucos não corre
Moloch
Remete o solo, nem cloro toca o espurco, dolo
De quem alegou a extirpa, passagens sinistras, liberto enfim
Toca o céu, toca o chão, toca o cão
Se liga na festa do atori, que rufem os tambores
É a transubstanciação do inverso
Que treme o chão
Exegese underground, surround nos versos
Proclamado pelas 100 bocas da Hidra
Dilacera moralista facista e foca na lista pedra e molotov
Amadeus dá o toque, receita do Orlok
Shaitan, Iblis, física militar, luta Sophia do chão
Que no solo propaga, no solo minha casa, no solo será
Trouxe o bode, desloque o toque forte, em choque
Tô vendo Moloch, não fode
Quem é louco dos loucos não corre