Sai da frente
Momo hi-tec presente
Linha de frente é quente
éons que partem a vertente da
Matemática, problemática
Esporádica, até mágica
Estática nos grilhões dos milhões
Eu sou o "Homem da Terra"
O homem que erra
O homem que trepa
O homem da merda
O homem da guerra
Eu sou
Sou Raul, sou Jesus e o Diabo
Eternamente bastardo, mimado, minado
Por atos factuais, adulos mentais
Teogonia empiria que Feuerbach avalia meu mal estar
Lógico, ontológico
Eu sou exógamo de gaia
Príncipe da gala
As portas de Vallhala
Idílios da mandala
Eu sou
Sou a luz que conduz ao eterno
Eu sou
Seu parasita intimista dicrocelium
Eu sou quem sou, sigo o flow a onde estou
Quem chamou o despótico?
É quem criou, é lógico!
O homem da terra!
O homem da merda!
Sou patético etimológico de pathos
Ao ato, que passo, é o laço
Que trago e faço forçado
A zorra igual em Sodoma Gomorra
Não morra enxofre tem CHONPS
A ponte da crença, doença
A pomba de Skinner que me evoca
A dança torta
Dos "Mestres Loucos", que não sou poucos
Que me convoca; sei que choca
Então
No meu epitáfio: eu sou neófito do tempo-espaço!
E meu regalo é o regaço que meu espácio
Destrói os laços com a terra
Suplanta o que herda
O mimo que cega
Meu logro não nega
Metástase ao globo é o ápice "misonoico"
Da realidade verdade materialidade
Os gritos de clemência ao avistar o padre
Quem é que sabe
Incubos age
Despido lati
No fogo arde
O mundo chora
A lei vigora
Me diz quem sou