Anos de agonia
Vagueiam em vigia
Tempos de terror
Noite após dia
Inocentes em fogo, em carne viva
Suor, Terror, sangue e saliva
O fim a chegar, os anos a passar
Não dá mais para aguentar
Não dá mais para aguentar.
Não dá mais, não!
Dedos apontados
Sentença atribuída
Valores confinados
Numa herança adormecida
Julgas pela cor, provocas dor
Segues orgulhoso, ódio interior
Que te sirva a vingança
Da tempestade à bonança
Não dá mais para aguentar
Não dá mais, não!
Tanto tempo!
Tanto tempo para entender
O desperdício de valores e
Obedecer a dogmas, religiões
Que ao longo do tempo dominam
A nossa vida
Não dá mais para aguentar
Não dá mais, não!
Não dá mais para aguentar
Não dá mais, não!