TEMPO PASSADO / / Recordas daquele tempo, /
/ em que havia nome certo, / / conhecido pelo mundo, / / difundido mato afora / / (
ôê.aô...ôê.êa) / / Nome do sinhô era lei, / / na cabeça mil desígnios, / / mas sentado em seu trono, / / não
Avistava o clamor / / de um povo oprimido, / / maltrapilho e com fome, /
/ que cantava ( iaiá ) / que cantava ( ô.iaiá ) / / Minha gente guerreira, / / o sinhô se julga rei, / / agitem nossas
Bandeiras, e / / gritem: A justiça eu farei ! / / / Certo dia, a multidão foi juntando, / e andando, e
Ecoando: / / Atira ele na boiada, / / e que de bravo vira manso, / / e que de rei vira vassalo. / / (
Oiee..eao oiee..ea... / oiee.. eao... oi.eiei...ea ) / / / E a milícia acalmou / / o tumulto. Era ordem, / / pois
Do gosto da moçada, / / o sinhô seria morto (eieiá) / / / E o povo foi pra casa / / e de lá não mais saiu, / / até que
O atalho do futuro, / / com o sinhô deu o fim. / / ( iei..ieiaá ) / /