Iemanjá do céu (autor: Mano Germano)
Iemanjá do céu do meu cerrado
Tem dó desse pobre coração
Iemanjá do céu do meu cerrado
Tem dó desse pobre coração
Traga chuva, amor e paciência
E um pouquinho de mel e requeijão
Saudades do sal, da cruz, da aventura
Porto final do sonho português
Futuro desbotado da arquitetura
Um pôr do sol, um pôr do sol
Um amanhã talvez
Um pôr do sol, um pôr do sol
Um amanhã talvez
Iemanjá do céu do meu cerrado
Eldorado, Hades, Shangri-la
Iemanjá do céu do meu cerrado
Eldorado, Hades, Shangri-la
Vele pelas almas dos pobres candangos
Perdidos na constelação do mar
Como pode o peixe-vivo viver fora da água fria?
Poesia concreta, perfeita distopia
Esfinge do enigma
Brasília
Um pôr do sol, um pôr do sol
Um amanhã talvez
Um pôr do sol, um pôr do sol
Um amanhã, um amanhã
Um amanhã talvez
Dandalunda, ai, ai! Mãezinha tem pena!
Dandalunda, ai, ai! Mãezinha tem pena!
Dandalunda, ai, ai! Mãezinha tem pena!
Dandalunda, ai, ai! Mãezinha tem pena!