escravo da noite
no cair de uma noite agonizante
me encontro envolto numa vasta floresta
minha alma é consumida por chamas brandas
e uma forte agonia consome minha mente
num eterno tormento de sangue
a suprema morte e seu vasto manto negro
me contempla com sua doce presença
e ao meu redor a majestosa floresta
é envolvida por um ar frio e sombrio
no negro céu celeste contemplo a lua
que firma sua presença no vazio obscuro
reinando solenemete em meio a escuridão
que me foi oferecida como purificação
transformando-se em meu vasto império