Olha, ô gente, me respeita
Sou de tudo ou nada
Sou de uma só
De uma terra depressiva
Mas de uma beleza para minha avó
Vejo o novo mal sambista
Camisa de listra, ou de paletó
Repare e arregala o olho
Que um novo artista
Vai cantar tão só
Eu tenho que manter a cara
Pois a nossa cara
Quer cair no chão
Eu tenho que falar
Duvido que a palavra vida é um palavrão
Olha o conto do vigário
Veja quanto otário, quanta encarnação
Quanta banca, bronca franca
Pura malandragem, pura saudação
Vem cá, menina
Eu só assumo a bandidagem
Neste faroeste, precisamos pão
Estácio assume a nova fase
Neste faroeste, precisamos pão