Hoje trago em meu corpo
As marcas do meu Tempo
Meu desespero a vida num momento A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo
Hoje trago no olhar
Imagens destorcidas
Cores viagens, mãos desconhecidas Trazem a lua, a rua, as minhas mãos Mas...
Hoje as minhas mãos enfraquecidas e vazias Procuram nuas pelas luas, pelas ruas
Na solidão das noites frias por você
Hoje homens de aço esperam da ciência Eu desespero e abraço a tua ausência Que é o que me resta
Vivo em minha sorte
Ah, sorte eu não queria a juventude Assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida Eu não queria amar assim
Como eu te amei.