O simples poeta que fez estes versos
Espera que o ano dois mil seja assim
Que as bênçãos divinas proteja o universo
E os anjos bailando ao som de um clarim
Quero ver os homens da terra cantando
Colando os rostos e os corações
E Deus nas alturas do céu derramando
A paz entre os homens, unindo as nações
O preto e o branco, o velho, a criança
Ao céu ofertando eterno louvor
Provando que ainda existe a esperança
E o mundo dormindo nas mãos do senhor
A branca pombinha bebendo na fonte
O homem enterrando no chão o fuzil
O sol despontando no calmo horizonte
Velinha do bolo do ano dois mil
Vão ter sobre a terra florestas e ninhos
E os lírios dos vales jamais vão morrer
As aves velando os seus filhotinhos
E o homem aprendendo com as aves viver
Filhotes humanos terão o direito
De um dia voarem e seus filhos virão
Não falte pro homem um teto e um leito
A terra sagrada não nega seu pão
Pra que tudo isso de fato aconteça
Passagem das eras que o homem esperou
Precisam os gigantes manter a cabeça
Voltada pra terra que Deus presenteou
A terra florida em todos os cantos
A paz então reina em cada país
Quero ver os anjos vestidos de branco
Abrindo a cortina do ano dois mil