Já são 11:11
Mais uma vez olho pro relógio
Trapper falido achando que é pódio
Fingir ser rico juro que não posso
Toco meu iPhone
Mais uma vez escrevendo esse ódio
Foco no trampo sem esquece do exordio
Tomo esse drink mais um episodio
Já são 11:11
Juro eu tô mal e finjo que tô bem
Quero meus mano passando de bens
Minha mãe de Prada gastando o que tem
De novo 11:11
A vida de novo me desaponta
Fala do flow e não paga uma conta
Agora me vê na pista de honda
Então joga essa bunda pra mim
Pra eu para de pensa em desistência
Baby eu não posso vive na falência
Por mais que o corpo transmita falencia
Então joga pra mim
Essa sua bunda me trás persistência
Nois dois se joga na mesma frequência
Mas eu não amo eu só tenho carencia
Por mais que eu esteja triste, afundado em drogas e remédios eu não posso mais parar
O meu eu sempre persiste, querendo dizer alguma coisa que eu não sei interpretar
A nova oitava existe, tento passa pro outro lado mas a depressão vem me puxar
A realidade insiste, mas eu sei que e tudo falso, só tô fingindo me adaptar
Já são 11:11
Algo me diz que é uma simulação
Tudo que eu vivo salvo num cartão
Tô dando pane na programação
Denovo 11:11
Algo invertido após recreação
Um novo monstro de minha criação
Famoso por sua manipulação
De novo 11:11
Cheio de andróide oq sobra é visão
Por mais que eu tente alguns me dizem não
Junto ao espírito da frustração
Ja são 11:11