Cave, ore, fecha, chore
Cave, ore, fecha, chore
Rasa como um rascunho que se joga fora
Um vaso raso em que a semente implode
Busca o profundo mas já não pode
Então se fecha, nunca se aflora
E no abismo da memória
Encontra um velho esconderijo
Que em outros tempos fora seu refúgio mais querido
Dilacerada, apaixonada
Milagrosamente a vida jaz na esperança
Exasperada, iluminada
Impalpavelmente a vida jaz na esperança