Procuro um silêncio ao cair no sereno
Buscando a resposta que agora não sei
A forte bebida num copo pequeno
Aí, me pergunto: - Por onde eu andei?
Então, madrugada te peço um aceno
Quais foram os caminhos que tanto passei
Me fala na cara, agora eu te ordeno
Foi realidade, será que eu sonhei
Aonde eu entrei sem pedir permissão
Perdido, quem sabe, sem ter direção
Me faço sofrer, mas talvez sem motivo
Nos meus pensamentos criando ilusão
Me deixo levar pelo sim, pelo não
Na dura colheita que tanto cultivo
Às vezes minto pra mim
Juro não me embriagar
Mas toda noite é assim
De bar em bar