A água mole bateu na pedra dura e não furou
A perna da mentira foi tão longa que virou verdade
Pois mesmo em linhas certas
Deus não me grafou
Que o amor de grão em grão
Já não traz mais saciedade
Todas palavras ainda não bastam para o mau entendedor
Tão dando a César o que a César nunca pertenceu
Onde há fumaça é sinal que o fogo apagou
Muito macaco segurando o mesmo galho meu
Já derramei o leite chorado
Olhei os dentes do cavalo dado
Vou bem depressa
Pra chegar logo à perfeição
Quem riu por último não entendeu
Que o inseguro de novo morreu
Só ando só
Bem acompanhado do meu violão
Os últimos sempre serão os de trás
As aparências não enganam mais
O tempo não cura a dor
Nem fecha a cicatriz
Foi dando que não recebi
O pão que o diabo amassou, não comi
Como diz o ditado
Nem sempre é como o ditado diz