Eu vou tomar um chima, um chimarrão...
E vou atrás daquela china que partiu
De bomba, erva, mala e cuia ela sumiu
Levando junto o meu chima, meu chimarrão,
Onde é que foi essa menina, alguém a viu?
O nome dela é Carolina
Desceu de trem, de litorina
Levando junto o meu chima, chima, chimarrão
De Porto alegre a Curitiba o Chimarrão
Não tem fronteira, ele domina o coração
Do sanfoneiro ao tocador de violão
Não há neguinho que pisando neste chão
Nunca provou um... chima, chima, um chimarrão
Que já chegou até na China e no Japão
Até no Iraque e no Afeganistão
Não tem fronteiras o meu chima, china, chama
Chima, Chima, Chama, Chama, Chima, Chima, Chama, Chimarrão
Bendita erva que ilumina o chimarrão
Me faz chegar até lá em cima / Me traz de volta (faz lembrar) da Carolina
E começar o dia em volta do fogão
Juntinho da minha menina / Querendo minha Carolina
Sonhando com a liberdade da nação
Sigo rimando chima e china na canção
Te procurando em meio a grande multidão
Para fazer a nova e verde revolução
Mostrando para os forasteiros que eu sou
Mais velho que qualquer tropeiro que topou
Rasgar as terras à cavalo nas missões
Correr o pampa, o prado velho e o Uruguai
Pra enfim saber que o ouro que tanto buscou
No rio da prata e no grande Paraná
Só poderia encontrar onde encontrou
Nas mãos de um índio que ensinou-lhe a gostar
Da erva buena que é o
Chima, chima, chama, chama, chima, chima, chama, chimarrão