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Linguagem do Morro / Favela / O Samba do Operário Video (MV)






João Nogueira - Linguagem do Morro / Favela / O Samba do Operário Lyrics




[ Featuring Christina ]

Tudo lá no morro é diferente
Daquela gente não se pode duvidar
Começando pelo samba quente
Que até um inocente
Sabe o que é sambar

Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim

Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané

Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané

Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar

E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar

E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar

E assim a região sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela

E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela

Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar

Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
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Tudo lá no morro é diferente
Daquela gente não se pode duvidar
Começando pelo samba quente
Que até um inocente
Sabe o que é sambar

Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim

Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané

Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané

Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar

E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar

E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar

E assim a região sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela

E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela

Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar

Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário

Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Angenor de Oliveira, Nelson Mattos
Copyright: Lyrics © Universal Music Publishing Group


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