Não queiras, meu amor, saber da mágoa
Que sinto quando a relembrar-te estou
Atestam-te os meus olhos rasos dÄôágua
A dor que a tua ausência me causou.
Saudades infinitas me devoram,
Lembranç;as do teu vulto que . . . nem sei!
Meus olhos incessantemente choram
As horas de prazer que já gozei
Poreacute;m neste abandono interminável
No espinho de tão negra solidão
Eu tenho um companheiro inseparável
Na voz do meu plangente violão
Deixaste-me sozinho e lá distante,
Alheio à imensidão de minha dor,
Esqueces que ainda existe um peito amante
Que chora o teu carinho sedutor
No azul sem fim do espaço iluminado
Ao léo do vento se desfaz
A queixa deste amor desesperado
Que o peito em mil pedaços me desfaz