Eu vivo e moro
Num castelo d'areia
De dia é amor
Mergulho em apneia
Já não me amas
Com aquela vontade
Vivo ainda contigo
Pela saudade
Fechado no quarto
Sem uma janela
Para poder olhar
Minha Cinderela
Ao bater duma onda
Cai uma parede
Desta nossa vida
De ódio e sede
Areia molhada
Que esfrego na alma
Arranca de mim
O ódio e acalma
Castelo de areia
Da beira mar
Mergulho em ti
Sem nunca saltar