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Halber Lopes - No Estreito do Corredor Lyrics



Halber Lopes - No Estreito do Corredor Lyrics




[ Featuring Jorge Freitas, Ângelo Franco ]

No estreito da estrada a tropa perfila no vazio do vento,
- Que sem sentimento nem silbos entoa, por ânsia ou por dor!...
Só um grito de "venha" ecoa delante da ponta do gado,
De rumo traçado num fio de cuchillo - lá no matador!

Trezentas novilhas com marca no couro - da marca da estância -
Berrando a constância que fez dessa gente um ser de a cavalo...
"Reador" soluçando seu golpe matreiro, conduzindo a tropa:
É a dor que me topa - e finjo não ser, pra seguir ante o embalo!

São sete torenas - estirpes de campo - de poncho e sombreiro,
Que o rumo tropeiro benzeu nas estradas, com sol e rocío...
Fiador e cultara... um brado ponteiro... topando a friagem!...
- Pois mais que coragem afronte no aboio pra o varar o rio!

E a poeira do pago carregam na mala - onde o poncho deita -
Pois o norte é a seita que faz com que a tropa não volte pra trás!...
O aço do estribo é o chão que se leva, más além da estampa,
Onde o gado pampa se vê submisso - pois sou capataz!

E assim segue a tropa num cordão que dança - em guampa e peçunha -
De alma terrunha costeando aramados de pasto e invernada...
Se afunda no tempo, pois tropas não cruzam mais nos corredores,
Deixando só as dores no peito de quem se fundiu com as estradas!

...Foi por cada pouso, por cada rincão que cruzei - fronte os rumos -
Que forjei - no prumo - o mundo que vi morrer nos caminhões!...
- É a última tropa que empurro a cavalo, pra ser só saudade...
- Talvez é a cidade o nosso matadouro, sem ter mais razões!!!
[ Correct these Lyrics ]

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No estreito da estrada a tropa perfila no vazio do vento,
- Que sem sentimento nem silbos entoa, por ânsia ou por dor!...
Só um grito de "venha" ecoa delante da ponta do gado,
De rumo traçado num fio de cuchillo - lá no matador!

Trezentas novilhas com marca no couro - da marca da estância -
Berrando a constância que fez dessa gente um ser de a cavalo...
"Reador" soluçando seu golpe matreiro, conduzindo a tropa:
É a dor que me topa - e finjo não ser, pra seguir ante o embalo!

São sete torenas - estirpes de campo - de poncho e sombreiro,
Que o rumo tropeiro benzeu nas estradas, com sol e rocío...
Fiador e cultara... um brado ponteiro... topando a friagem!...
- Pois mais que coragem afronte no aboio pra o varar o rio!

E a poeira do pago carregam na mala - onde o poncho deita -
Pois o norte é a seita que faz com que a tropa não volte pra trás!...
O aço do estribo é o chão que se leva, más além da estampa,
Onde o gado pampa se vê submisso - pois sou capataz!

E assim segue a tropa num cordão que dança - em guampa e peçunha -
De alma terrunha costeando aramados de pasto e invernada...
Se afunda no tempo, pois tropas não cruzam mais nos corredores,
Deixando só as dores no peito de quem se fundiu com as estradas!

...Foi por cada pouso, por cada rincão que cruzei - fronte os rumos -
Que forjei - no prumo - o mundo que vi morrer nos caminhões!...
- É a última tropa que empurro a cavalo, pra ser só saudade...
- Talvez é a cidade o nosso matadouro, sem ter mais razões!!!
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Diego Müller, Halber Lopes, Zé Ucha Ribeiro
Copyright: Lyrics © ONErpm

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