Das dores vivas e das dores maciças da morte. Das ruas íngremes, infindas, apontando um norte. Nada me basta, é só o pecado, nas costas o açoite. O que me arrasa e não destrói é o que me faz mais forte. A boca da noite. Das dúvidas intransponíveis aguçando o faro. Das coisas indetectáveis num instante raro. Nada me resta, o fim da cálida palavra aflita. Às intempéries, aos conflitos, rancores que agitam. A boca da noite.