Quando o véu do templo rasgou
Parece que Deus se zangou
A gente resiste de pé
Carrega a cruz e a fé
E seja o que Deus quiser
A água no barro é a lama
Se a água do poço derrama
Onde há sede que Deus leve água
Onde há choro que afogue a mágoa
A água no barro é a lama
Se a água do poço derrama
Onde há sede que Deus leve água
Onde há choro que afogue a mágoa
Pelo amor da agonia da gente
Na hora em que o céu desaguar
Se em todo lugar há enchente
No preto, no verde, no azul do olhar
O cacto salva o cristão
A larva que lava o vesúvio
Na chuva de todo verão
É que todos verão o dilúvio
Na chuva que todos verão
É que todo verão vem de novo
Quando o véu do templo rasgou (la laiá)
Parece que Deus se zangou (la laiá)
O sertão ficou feito mar (la laiá)
Fez o sertanejo chorar (la laiá)
Será que um dia será (la laiá)
Da cor que reluz o luar (la laiá)
A gente resiste de pé
Carrega a cruz e a fé
E seja o que Deus quiser
A água no barro é a lama
Se a água do poço derrama
Onde há sede que Deus leve água
Onde há choro que afogue a mágoa
A água no barro é a lama
Se a água do poço derrama
Onde há sede que Deus leve água
Onde há choro que afogue a mágoa
Pelo amor da agonia da gente
Na hora em que o céu desaguar
Se em todo lugar há enchente
No preto, no verde, no azul do olhar
O cacto salva o cristão
A larva que lava o vesúvio
Na chuva de todo verão
É que todos verão o dilúvio
Na chuva que todos verão
É que todo verão vem de novo
Quando o véu do templo rasgou (la laiá)
Parece que Deus se zangou (la laiá)
O sertão ficou feito mar (la laiá)
Fez o sertanejo chorar (la laiá)
Será que um dia será (la laiá)
Da cor que reluz o luar (la laiá)
A gente resiste de pé
Carrega a cruz e a fé
E seja o que Deus quiser
(Laiá lalaiá la laiá, la laiá)
O sertão ficou feito mar la laiá
Fez o sertanejo chorar, sertanejo chora
(Laiá lalaiá la laiá, la laiá)
A gente resiste de pé
Carrega a cruz e a fé
E seja o que Deus quiser
A água no barro é a lama
Se a água do poço derrama
E seja o que Deus quiser