(Será que eles quer moda, Fabrício?)
(Moda neles, meu amigo) moda no povo
(Essa me representa, Fabrício) eu 'to ligado
(Quem que é o último dos apaixonado'?) Você (Eu o cara-)
(Essa o sanfoneiro chora)
Eu sou do tipo que ainda sai na madrugada
Mas não trai a sua amada num momento de ilusão
E no amor eu sou do tipo de homem
Que ainda perde a fome quando sofre de paixão (alô, João Ferraz)
Eu sou do tipo que se diz fora de moda (ele é apaixonado também igual 'ocê)
Mas isso não me incomoda quando se sabe o que quer
Eu sou do tipo que ainda escreve poesia
E faz amor todo dia sempre com a mesma mulher (vai)
Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Do tipo que ainda faz serenata pra um grande amor
Se o romantismo ficou no passado
Posso ser careta, ser antiquado, ser o que for
Eu sou um dos últimos dos apaixonados
E em cada mil existe um igual a mim
Pode até falar quem quiser que eu sou quadrado
Mas quando eu me entrego pra uma paixão eu sou mesmo assim
Pode até falar quem quiser que eu sou quadrado
Mas quando eu me entrego pra uma paixão eu sou mesmo assim
(Eu não sou desse jeito não)
(Eu já topo tudo o que vier, meu amigo)
Hoje eu estou com a cabeça virada
Vou sair na madrugada
Procurar uma mulher
Não me interessa se é loira ou morena
Se é grande ou pequena
Hoje eu topo o que vier
Vou colocar minha roupa preferida
Colorir a minha vida
Eu hoje vou brilhar
Nem que eu passe em claro a noite inteira
Mas sem cobertor de orelha
Pra casa não vou voltar
Mas se nada acontecer
E meu plano der errado
Eu vou ter que me benzer
Que o trem 'tá feio pro meu lado
(Ai, essa acústico é de primeira)
(O sertanejo respira, meu amigo) aê!
(Ô, meus violeiro')
(Muito obrigado, gente, quem gostou faz barulho aí)