Passaporte pro céu
Autor: Flávio Anício
Da sua boca fiz coração
Do corpo inteiro, cama e colchão
Não parecia, mas era aquilo que há de mais raro, há de mais caro
Vale tudo e não tem preço, não há nada que o destroa, não pode ser mudado
Se ganha e se perde
Tem um gosto que vicia, temperatura que esquenta
Um contato que mata, passaporte pro céu
Da sua boca fiz coração
Do corpo inteiro, cama e colchão
Não parecia, mas era aquilo que há de mais raro, há de mais caro
Vale tudo e não tem preço, não há nada que o destroa, não pode ser mudado
Se ganha e se perde
Tem um gosto que vicia, temperatura que esquenta
Um contato que mata, passaporte pro céu
Solo
Te abriguei em meus braços, criamos um só corpo
Na mesma roupa vários detalhes
Senti frio e febre na fusão de nós dois
Fiz cenários, criei peças
Do universo, fiz uma opera
Os momentos formam um quebra-cabeça
Quando eu já me dou por inteiro
Não posso dosar o que é verdadeiro
De agora ao final, me entrego total
Solo