Não há remédio
Pra tua voz ao longe
Eu te vi num salão
E tudo o que eu tinha nas minhas mãos
Era um copo até a borda de tensão
Mas não há engano
Só um gole a seco
Meu amor
Você não sabe mas sou eu
Quem não te vê defeitos
Eu implodo até o limite
Um vértice, um rio
Eu transbordo e inundo
As frestas aonde mora
Mas não há engano
Nem um sopro a mais
Meu amor
Você não sabe mas é você...