A sua ofensa não me agride.
Ainda antes, já o havia perdoado.
E sua tolice não me insulta;
Apesar da sua fala amargurada,
Eu já esperava. Foi o bastante! Era o destino...
E se o acaso apenas lhe presenteasse com um último cigarro
E a força do meu vento não o deixasse dar um só trago?
Eu provaria pra nós, é tarde pra desistir...
Qual era mesmo o motivo?
Tanta coisa pra te dizer
Pouco tempo pra explicar
E se a sorte antecipasse o resultado, dando um recado,
E um vaso despencasse lá do alto, bem do seu lado?
Como um arauto, uma voz anunciando o fim...
Quem vai entender o destino?
Tanta coisa pra te dizer
Pouco tempo pra explicar
Não precisa explicar,
Não precisa explicação.