Liga o rádio pra encher a casa, enquanto os carros buzinam na chuva lá fora
Abre a janela e a cerveja pra encher a cara... o sol guardado ? amarelo ? dentro
Da garrafa... deixa ele brilhar e deixar lenta a visão... o sorriso dormente, nunca
Ausente, zomba da solidão... pois que sorrir é bom, eu recomendo deixar o veneno
Que cura atingir a alma, enche o vazio do peito e esvazia a sua sala...
Criar espaço para a gente rolar no chão... e fingir de morto um pro outro
Ver televisão... esquece o que a previsão do tempo falou...
Inventa aquelas nuvens cor de algodão...
Deixa o mar.... o vai e vem de ondas, convidando pra entrar...
Entra então... não é preciso ser peixe, basta não se afogar...
E me chama pro fundo... que eu prendo a respiração...
Põe o sorriso no rosto e se mostra bela....a cor dos olhos combina com a sua saia.
Que tal a gente jogar fora a televisão ?.. que o fantástico é ver o que acontece
Na vida real.... não tenho dinheiro no bolso, mas eu pago pra ver....
O que vem depois das reticências...