Um velho abacateiro, uma boina surrada
Semente de luz plantadas pela estrada
Por um ser tão franzino
Alma de gigante, a força de
Um moinho
Uma luz de farol com o aconchego
De um ninho
Sorriso de menino
Como é que pode tu julgar-te
A ti pequeno
Se um coração nazareno, em teu
Peito habitava
E em cada página do livro de tua vida,
Eu encontro sempre a saída
Irmão de Uberaba
Hoje eu me lembrei de ti Francisco
E uma lágrima quis rolar
Mas sequei bem que depressa amigo
Para você não me ver chorar
Mas é que é tão difícil ó Chico
O coração não "balançá"
Quando eu sinto aqui comigo
Tua presença a me inspirar